O consultor

Olá, pessoal!
Sejam bem-vindos ao meu novo blog!

Para aqueles que ainda não me conhecem, gostaria de me apresentar melhor.


Meu nome é Luiz Ramalho.

Desde meu primeiro contato com a química no colégio, na 8ª série, último ano do antigo 1º grau (hoje, 9º ano do ensino fundamental), em que constituía, juntamente com a física, o conteúdo de ciências daquela série, tornei-me um apaixonado por ela. Foi paixão à primeira vista.
Apaixonei-me tanto por esta fabulosa ciência que ao final daquele ano, concluindo o 1º grau (atual ensino fundamental), decidi prestar o concurso de admissão da, na época chamada Escola Técnica Federal de Química do Rio de Janeiro- ETFQ-RJ (atual IERJ), que ainda funcionava num pequeno corredor da Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca (hoje, CEFET-RJ) para lá cursar o 2º grau (hoje chamado de ensino médio) em paralelo ao curso técnico de química.


Nos 3 anos e meio de duração do curso, aprofundei meus conhecimentos de química e tornei-me ainda mais apaixonado por ela. Em 1985, ao me formar em técnico químico, estava tão certo de que a química realmente era área na qual queria atuar profissionalmente e construir uma carreira. Decidi assim, prosseguir minha formação profissional em tal área, no ensino superior. Cursei então, engenharia química na Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ, trabalhando em pararelo como técnico, durante todos os 5 anos do curso universitário.

 

Meu estágio obrigatório para a formação como técnico foi numa grande indústria de plásticos e borracha. Face à situação política por que nosso país passava naquela ocasião, embora houvesse grande interesse da empresa em efetivar-me em seu quadro de funcionários, infelizmente, isso acabou não sendo possível. A empresa era em parte, estatal e o governo na época, havia suspendido por tempo indeterminado as contratações por empresas públicas.

Na esperança de em pouco tempo, as contratações voltarem a poder ocorrer, meu período de estágio foi renovado duas vezespela empresa, tendo eu lá ficado por quase um ano e meio. Ao final desse período, vendo que a curto prazo, não havia perspectivas da determinação do governo que impedia as contratações pelas estatais ser revogadas, resolvi buscar um emprego como técnico químico, pois mesmo já tendo iniciado meu curso de engenharia química, eu queria trabalhar como técnico enquanto fazia a faculdade.


Em agosto de 1985, consegui meu primeiro emprego como técnico químico em uma empresa multinacional americana que estava começando a atuar no Brasil na área química, na fabricação de tintas para canetas para escrita, registro industrial e plotters, passando posteriormente, a fabricar também, toners para máquinas copiadoras e impressoras. Comecei a trabalhar em tal empresa em setembro de 1985, onde tive uma rápida ascensão. Em menos de dois anos, eu já ocupava a posição de gerente geral dos laboratórios da empresa, função que desempenhei até junho de 1990, quando infelizmente, juntamente com vários outros funcionários, incluindo treze outros gerentes, fui demitido num corte de pessoal significativo que a empresa se viu obrigad a fazer, devido a sérios problemas financeiros que enfrentava, em decorrência de uma crise econômica que assolava o país, logo após o famigerado e até hoje ainda discutido, Plano Collor.

Apesar da situação econômica ruim do país, felizmente, não tive dificuldade de conseguir outro emprego. Pouco tempo depois, no início de agosto, comecei a trabalhar em uma outra empresa, também fabricante de tintas, só que tintas de impressão, uma das maiores neste seguimento. Lá atuava no desenvolvimento das formulações dos produtos especiais da empresa como as tintas com secagem por radiação UV e feixe de elétrons, última palavra em termos de tecnologia de impressão offset, naquele momento.
No final daquele ano de 1990, me formei em meu curso de engenharia química na UERJ e além da química,  encontrei entre as suas subáreas, uma outra paixão: a colorimetria, por estar já havia 5 anos, desde o início de minha carreira como técnico em 1985, trabalhando com tintas.
Em abril do ano seguinte, 1991, tomei conhecimento de um concurso que o maior centro de tecnologia química do sistema SENAI no Rio de Janeiro estava promovendo para a contratação de químicos ou engenheiros químicos com experiência justamente nessa área que tornou-se minha segunda paixão: a colorimetria. Prestei o concurso e fui aprovado em primeiro lugar, sendo assim, um dos quatro engenheiros que foram contratados. Em junho daquele ano de 1991, pedi demissão então, da empresa fabricante de tintas de impressão em que eu estava trabalhando e comecei a trabalhar em tal centro de tecnologia do sistema SENAI, onde tive a oportunidade de complementar minha formação profissional, fazendo um curso de especialização em colorimetria e espectrofotometria, ministrado em parte, nas próprias instalações do centro tecnológico e outra parte, no Instituto Hohenstein, na Alemanha, uma das maiores instituições tecnológicas neste campo, da Europa.

Durante o período em que trabalhei neste centro de tecnologia do SENAI, fiz um segundo de especialização, em uma outra área: viscosimetria e reometria, realizado nos EUA, na empresa Brookfield, maior fabricante de viscosímetros rotacionais e também de reômetros.
A partir de 1992, além de na área química, comecei a atuar em tal centro de tecnologia, também na área de qualidade. Fui um dos profissionais selecionados para compor a equipe que teve como incumbência implantar na instituição um sistema da qualidade baseado nos critérios do PNQ- Prêmio Nacional da Qualidade e na norma ISO 9000. Foi assim, que iniciei minhas atividades nesse campo da qualidade e gestão, que tornou-se mais uma de minhas paixões profissionais.
Era, na época, uma área em que poucos profissionais tinham conhecimento aqui no Brasil, já que a
implantação de sistemas da qualidade nas empresas brasileiras era uma coisa nova, que estava só começando. Portanto, para poder atuar na implementação do sistema da qualidade do centro tecnológico, fiz vários cursos nessa área, iniciando assim, o enorme número de cursos de extensão que já fiz e ainda faço até hoje, nesse campo. É preciso manter-se sempre atualizado.
Dando prosseguimento à minha atuação nessa nova área, após a implementação do sistema da qualidade da instituição, no ano seguinte, em 1993, fui selecionado para integrar também a equipe de profissionais que atuaria na implementação da norma ISO/IEC 17025 (que à época, era o chamado ISO GUIA 25) nos laboratórios de prestação de serviços do centro tecnológico e na obtenção da acreditação (naquele tempo, ainda chamada de credenciamento) tais laboratórios pelo INMETRO, para a execução de calibrações e ensaios. Comecei aí a minha igualmente enorme quantidade de cursos de extensão, também nas áreas de metrologia, qualidade e gestão laboratorial e acreditação de laboratórios.
 
 
Em decorrência desse meu novo trabalho, especializei-me em mais uma área: metrologia química.
Após a acreditação dos laboratórios pelo INMETRO, obtida no próprio ano de 1993, passei a atuar nos mesmos como executante e signatário autorizado das calibrações e ensaios que realizavam. Por influência desse meu trabalho, em 1999, fui convidado pelo INMETRO para fazer parte de sua equipe de avaliadores de laboratório, atividade que passei então, a desenvolver em paralelo a meu trabalho nos laboratórios acreditados do centro de tecnologia do SENAI e que continuo desenvolvendo até hoje. Comecei em 1999 como avaliador especialista, passando posteriormente a avaliador (auditor) pleno.

Para ampliar ainda mais meu conhecimento nas áreas de metrologia e qualidade, em que já vinha atuando desde 1992-1993 e pelas tais também desenvolvi grande paixão, resolvi ingressar no programa de mestrado oferecido pela PUC-RJ nesse campo, chamado de Pós-MQI- Mestrado em Metrologia e Qualidade Industrial.
No final de 2005, por algumas questões pessoais, resolvi me desligar do centro de tecnologia do SENAI onde já estava trabalhando há 14 anos, desde 1991 e ocupava, na ocasião, o cargo de Gerente Técnico do Laboratório de Colorimetria, acreditado pelo INMETRO.


Sendo um grande apaixonado pela metrologia e pelas áreas de qualidade e gestão, queria continuar a atuar profissionalmente nesse campo. Com o amplo conhecimento que tinha nesse âmbito, adquirido através dos inúmeros cursos que constituíram minha formação profissional acadêmica e complementar e meus quase 14 anos de trabalho nessas áreas, decidi tornar-me um consultor nesse campo. Fui convidado pela empresa JMS-RIO para atuar como um de seus consultores. Hoje sou seu Gerente de Serviços, Cursos e Treinamentos em Metrologia, Qualidade e Gestão Laboratorial. Em paralelo, continuei atuando como avaliador (auditor) do INMETRO.
RIO


Em 2006, passei a atuar como auditor também da ANVISA, realizando auditorias em laboratórios da Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (REBLAS), para os quais também presto consultoria.
Em 2000, ainda trabalhando no centro de tecnologia do SENAI, após passar por um curso de formação na Rede de Metrologia do Rio de Janeiro- RIO METROLOGIA, passei a integrar também a equipe de auditores de laboratórios da mesma, avaliando laboratórios que buscam o reconhecimento por esta referida rede metrológica.
No início deste ano de 2010, por indicação de um colega da Escola Técnica, que reecontrei em 2009, cerca de 25 anos após ter concluído o curso lá e a quem sou muito grato, fui convidado par a atuar como consultor e ministrar cursos e treinamentos em um projeto da PETROBRAS que está sendo desenvolvido pela Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro-REDETEC, mais especificamente, por sua Rede Temática de Química Analítica (RQARJ). Tal projeto, chamado PGI (Programa de Gestão Integrada), tem por objetivo a implementação de um sistema de gestão integrada (QSMS) em todos os 17 laboratórios prestadores de serviços para o Centro de Pesquisa da empresa no Rio de Janeiro (CENPES), que compõem a chamada Rede de Análises da PETROBRAS. Dentro dessa gestão integrada a ser adotada por esses laboratórios, o sistema da qualidade a ser implantado nos mesmos é baseado na norma de Gestão, Qualidade e Competência Técnica Laboratorial ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 e meu trabalho no PGI é assessorar os laboratórios na implementação dos requisitos técnicos de tal norma.

Esse meu colega de Escola Técnica, por intermédio do qual passei a fazer parte da equipe de consultores do PGI, é dono de uma empresa de consultoria e assessoria em gestão, principalmente integrada, e qualidade, muito bem conceituada no mercado, a SIG Consultoria e Assessoria e além de me indicar para trabalhar como consultor da REDETEC, me convidou para trabalhar também para a sua empresa.
Dessa forma, hoje, além de consultor da JMS-RIO, da ANVISA/REBLAS e da REDETEC, sou também consultor associado da SIG. Como auditor, atuo para o INMETRO, para a RIO METROLOGIA e para a ANVISA.


Já se vão 17 anos de atuação nas áreas de qualidade e gestão, metrologia, acreditação e certificação, de muito trabalho e permanente capacitação e atualização profissional através de cursos de extensão, tendo assim, ampliado ainda mais, meu conhecimento e experiência nessas áreas.

Assim sendo, considero-me muito bem capacitado em tais áreas. Estou certo de que posso lhes ser muito útil com meus serviços de consultoria, assessoria e calibração e os muitos cursos e treinamentos que ministro. Espero ter a oportunidade de desenvolver ao menos um, senão vários, trabalhos para seu laboratório, empresa ou instituição, lhes auxiliando a aprimorar ainda mais suas atividades.